Introdução: A inteligência artificial é uma tecnologia que se popularizou nas últimas décadas e vem sendo utilizada na rede de ensino superior ainda de maneira arbitrária como ferramenta de estudo e trabalho para docentes e discentes. Essa pesquisa foca no uso da IA aplicadas ao ensino superior e as interseccionalidades que a atravessam. Objetivo: Discutir a produção acadêmica sobre o uso da inteligência artificial generativa no Ensino Superior, a partir de uma perspectiva interseccional. Metodologia: O presente trabalho é baseado em uma pesquisa exploratória de uma revisão de literatura, realizada com artigos científicos disponíveis em portais acadêmicos, como o Google Acadêmico e o Portal Periódico da CAPES. A seleção das obras considerou critérios de inclusão que priorizasse a credibilidade das fontes, a relação com o tema das Inteligências Artificiais especificadas no contexto do Ensino Superior e as obras em língua portuguesa, sendo excluídas as publicações estrangeiras ou que não abordassem o cenário acadêmico. Para a busca dos materiais, foram utilizados os descritores “inteligência artificial” e “ensino superior”. Esse processo ocorreu nos meses de abril e maio, por meio de reuniões da equipe de alunos e da orientadora da Iniciação Científica. Resultados parciais e Discussão: É importante respaldarmos as mudanças não só na sociedade em geral, mas em especial no meio acadêmico, após a crescente utilização de inteligências artificiais como um recurso de auxílio, tanto para estudantes quanto para professores. Todavia, é válido pontuarmos as intersecções que entrelaçam esse uso, baseado nas vivências dos discentes e de docentes, que integram este espaço e, a partir de marcadores socioculturais, terão experiências distintas nessa utilização. Com isso, entendemos a influência de nossas subjetividades e de práticas coletivas sob um determinado fator, sendo esse, tecnológico. Por conseguinte, com a ascensão da tecnologia, somos ainda mais condicionados a optar por esses recursos, pois, em um tecido hodierno, a identidade digital também é relevante para o meio. No entanto, se em uma perspectiva, temos as vantagens de um ensino mais personalizado que facilite o cotidiano dos usuários. Em outra óptica, nos deparamos com desafios associados à privacidade de dados e, principalmente, em questão, os atravessamentos que perpetuam esse uso e a imposição desse imediatismo, que reflete nos formatos de aprendizagem e questionamentos que levam às altas demandas da sua utilização. Sendo assim, é prudente também compreendermos como essas tecnologias são utilizadas no Ensino Superior pelos integrantes de uma instituição. Conforme a ideia dos autores, compreendemos que, por mais que a automatização e esse auxílio sejam avanços, ainda, sim, é necessário a construção de um sistema que traga um enfoque em perspectivas mais subjetivas ou culturais. Outros pensadores também captam a contribuição desses recursos, mas enfatizam a intervenção institucional para uma utilização democratizada e beneficente. Considerações finais: Conclui-se que o uso de inteligências artificiais no meio acadêmico revela tanto avanços quanto desafios, especialmente quando observado a partir das experiências subjetivas e socioculturais de docentes e discentes. Apesar dos benefícios, como a personalização do ensino, é preciso atenção aos impactos éticos, à pressão por imediatismo e às desigualdades no acesso e uso dessas tecnologias. Ressalta-se, contudo, que esta pesquisa possui limitações, especialmente quanto à restrição dos resultados aos termos de busca e ao idioma utilizados, o que pode ter reduzido o alcance de outras perspectivas relevantes. Não obstante, esta produção acadêmica oferece uma base importante para o aprofundamento do tema, servindo como ponto de partida para futuras investigações mais amplas e refinadas.
A II Jornada Científica do PROMIC 2025 é uma iniciativa promovida pela Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) da Unifametro, com o objetivo de fomentar a divulgação e o acompanhamento do progresso dos projetos desenvolvidos no âmbito do Programa de Monitoria e Iniciação Científica (PROMIC).
Este evento celebra a dedicação de alunos e professores na construção do conhecimento científico, proporcionando um espaço para o intercâmbio de ideias, a reflexão crítica e o incentivo à produção acadêmica de excelência. Por meio da apresentação de resultados parciais e finais das pesquisas, a Jornada busca não apenas estimular o aprendizado interdisciplinar e o pensamento inovador, mas também reforçar o compromisso da Unifametro com a formação integral de seus discentes.
Convidamos todos a explorar os anais deste evento, que representam um marco significativo na trajetória acadêmica e científica da instituição, evidenciando o papel transformador da pesquisa na construção de uma sociedade mais justa e sustentável.
Normas para Submissão de Resumos Simples
Os resumos a serem submetidos à II Jornada Científica do PROMIC 2025 devem ser elaborados e formatados de acordo com as seguintes diretrizes:
Título
Autores
Informações adicionais
Classificações
Corpo do Resumo
Palavras-chave
Referências
Essas normas visam padronizar os trabalhos apresentados, garantindo a qualidade e a organização dos anais da II Jornada Científica do PROMIC 2025.
Comissão Organizadora
Gabriella de Assis Wanderley
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
Kauã Alexsander Gomes Carvalho
Comissão Científica
Antônio Adriano da Rocha Nogueira
Kauã Alexsander Gomes Carvalho
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail coopem@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.